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10 erros de português que você precisa evitar nos seus posts

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Sem dúvidas, falamos mais do que escrevemos! Mas a escrita está por todos os lados, concorda? Desde o e-mail que você envia para o seu Chefe, passando por aquela mensagem no WhatsApp para um amigo e até o post publicado no Facebook do seu cliente.

E por falar em redes sociais… Elas são uma mistura perfeita de escrita e leitura diárias, inclusive, pesquisas recentes afirmam que os brasileiros gastam cerca de 5 horas e 12 minutos navegando nessas plataformas.

Assim, além de serem um dos principais espaços para a comunicação na atualidade, as mídias digitais também reúnem diversos erros de português, seja por desatenção ou desconhecimento a respeito da língua, afinal, mesmo em pleno século XXI, ainda há um abismo muito grande entre como se fala e como se escreve.

No entanto, estamos aqui para ajudá-lo a melhorar o seu texto listando os 10 erros de português mais comuns nas redes sociais e dando dicas sobre como solucioná-los de maneira bem simples! Preparado? Então vem comigo! 😉

1. Nada a ver x nada haver

Gente, só queria começar essa explicação dizendo que é muito nada a ver escrever nada haver, rs! Pois bem, vamos por partes: concordo que “haver” é um verbo um pouco ingrato, pois possui mais de um significado, como “existir” e “estar na pose de”. No entanto, a expressão não pode ser grafada com “h”, afinal, “nada a ver” significa que não há nada para se ver ou que algo não tem relação com alguma coisa.

Esta foto não tem nada a ver com a legenda.

Aqui não há nada a ver. (Para se ver)

2. Onde x aonde

Aqui a confusão também é frequente, mas a explicação para solucioná-la é bem simples: apesar de ambas as palavras existirem, elas devem ser empregadas em contextos diferentes. Assim, o termo “onde” só deve ser usado com a intenção de expressar lugar e “aonde” para dar a ideia de deslocamento.

Não ficou claro? Aí vai uma dica de ouro: “onde” deve se usado com verbos “estáticos” e “aonde” com termos que indicam movimento.

Onde fica a agência em que você trabalha?

Aonde você vai?

 

3. Haja x aja

Este é um caso curioso, pois a letra “h” por não ter som, acaba confundindo ainda mais as pessoas. Pois bem, antes de tudo, vamos distinguir esses dois verbos: “haja” vem do verbo “haver”, com o sentido de existir, e “aja” do verbo “agir” – Opa! Já deu para perceber a diferença, né? Assim sendo, as duas formas estão corretas, mas com significados diferentes. Veja só os exemplos:

Haja o que houver, o conteúdo precisa ser publicado ainda hoje. (Verbo haver)

Aja logo! Precisamos gerenciar essa crise no Facebook. (Verbo agir)

 

4. Fazem x faz

O uso do verbo “fazer” é outro equívoco muito comum, sobretudo, porque muita gente utiliza essa expressão de maneira errada na fala. Para não errar mais, lembre-se de que ele é impessoal quando traz o sentido de “tempo decorrido”. – Calma! Vou explicar o que é verbo impessoal: são aqueles que não têm um sujeito com quem concordar.  Confira os exemplos a seguir:

Fazem cinco anos que estou trabalhando como revisora. (Errado)

Faz cinco anos que estou trabalhando como revisora. (Certo)

 

5. Mas x mais

Essa dúvida é clássica, e a língua falada leva um pouquinho de “culpa”, pois em vários lugares do Brasil pronunciamos o “i” na palavra “mas”, certo? Bom, ambas as formas existem, mas novamente em situações diferentes.

Para não errar mais, lembre-se de que “mais” é o contrário de “pouco” e “mas” é o contrário de “porém”, “no entanto”, “todavia”, como mostram os exemplos abaixo:

Os textos ficaram bons, mas podem melhorar. 

 Os textos ficaram bons, no entanto podem melhorar. 

Precisamos de mais textos.

Precisamos de menos/poucos textos.

 

6. Há x a

Mais uma vez, a “culpa” é da fala, rs! Como não pronunciamos a letra “h”, ambas as palavras têm o mesmo som, mas cada uma é usada em situações diferentes. Como vimos, o “há” vem do verbo “haver”, pode ser substituído por “faz” e deve ser usado para expressar algo no passado. Já o “a” só pode ser usado para situações presentes e futuras. Vamos exemplificar para você ver a diferença:

cinco anos, trabalho como produtora de conteúdo. (Passado)

O curso começará daqui a uma semana. (Futuro)

 

7. Incluso x incluído

De todos os itens desta lista, este é campeão de dúvidas! Novamente, as duas variantes existem e fazem parte do particípio do verbo “incluir”, no entanto, a primeira é a forma regular e a segunda não. Veja:

A produção de conteúdo está inclusa no contrato.

Ele tinha incluído o texto no blog.

Para não restar mais dúvidas, a dica é sempre olhar para o verbo que está acompanhando os termos. Assim, quando você usar “ter/haver”, escreva a sua frase com “incluído”. E quando utilizar “ser/estar”, use “incluso”. Fácil, né?

 

8. Mal x mau

Este caso é muito parecido com o item 5 (mas x mais), pois ambas as palavras também têm o mesmo som. Assim, para distingui-las, na escrita, é necessário saber seus significados.

Para tanto, considere que “mal” é o contrário de “bem” e “mau” se opõe a “bom”. Ficou confuso? Tenho uma dica simples para você nunca mais se esquecer! Quando a dúvida bater, lembre-se do famoso ditado: “Há males que vêm para o bem”.

Observe que a palavra “males” é o plural do termo “mal”, logo, só pode ser o contrário de bem. Muito fácil, né? Mas vejamos outros exemplos para fixarmos melhor essa regra:

Os textos estão mal escritos. (O oposto de “bem escritos”)

O mau uso das redes sociais é um problema da atualidade. (O oposto de “bom uso”)

 

9. Menos x menas

De todas as dúvidas desta lista, está é a mais simples: menas não existe e não há nenhuma exceção em que essa palavra se aplique na língua portuguesa, mesmo ao acompanhar palavras femininas. Isso acontece, porque a palavra “menos” é um advérbio e como tal é invariável, isto é, não tem plural, singular nem feminino e masculino. Apenas uma única forma: menos, como é possível ver nos exemplos a seguir:

Precisamos de menas fotos no site. (Errado)

Precisamos de menos fotos no site. (Certo)

 

10. Meia x meio

Diferentemente da dica anterior, neste caso as duas palavras existem, mas “meia” é constantemente usada de maneira inadequada, principalmente diante de palavras femininas, como na frase “Hoje eu estou meia cansada”.

No caso acima, provavelmente a pessoa quis dizer que estava “um pouco cansada”, mas da maneira como escreveu acabou dizendo que estava “metade cansada”. Percebeu a diferente?

Pois bem, o advérbio “meio” significa “um pouco”, “mais ou menos”; e o numeral “meia” faz referência à “metade”, por isso falamos “meio-dia e meia”, pois estamos nos referindo à metade da hora e não a “um pouco” dela! Veja mais exemplos para entender melhor:

A publicação está meia cumprida. (Errado)

A publicação está meio cumprida. (Certo. Significa “um pouco”)

Meia formatação já foi feita. (Certo. Significa “metade”)

E aí, curtiu as nossas dicas? Deixe aqui nos comentários outro erro que você sempre vê pelas redes sociais ou então alguma dúvida sobre a nossa querida Língua Portuguesa. Terei prazer em responder! Até logo! 😉

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