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Avatar: como foi trabalhado o novo filme e a evolução do CGI

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Avatar: O Caminho da Água é dirigido novamente por James Cameron e é a sequência do projeto de 2009. O roteiro se passa alguns anos após os acontecimentos anteriores e segue Jake Sully e sua amada Neytiri, enquanto tentam proteger sua nova família e seu mundo da destruição. 

É certo que teremos camisetas, action figures, rótulos adesivos e diversos outros produtos à venda. Mas não podemos nos esquecer deste novo trabalho em cima do CGi do filme. Ficou curioso e quer saber mais? Então, vem com a gente!

James Cameron trouxe algo novo para seu mundo!

Em poucos dias, o primeiro trailer bateu a marca de 22 milhões de visualizações e, com isso, os fãs fizeram comparações referentes à aparência dos longas de 2009 e deste O Caminho da Água. 

E, claro, há diferenças significativas e melhorias que deixarão qualquer pessoa boquiaberta. A equipe de Avatar conseguiu capturar a essência e as sensações trazidas no primeiro filme e foram além, pois expandiram as atualizações em todos os aspectos do CGI e da captura de movimento.

É como se uma empresa de confecção de uniformes inventasse uma máquina que gerasse muito mais exemplares ao longo do dia, ou seja, ‘brilharia os olhos’ de qualquer investidor. 

Voltando ao filme, a iluminação é muito diferente, gerando profundidade e realismo em cada tomada. Perceba que quando a luz penetra através da superfície de um objeto translúcido ela é refletida de volta (e isso foi necessário pois a história se passa, quase que em sua maioria, debaixo da água). 

As simulações de água também são absolutamente impressionantes. Cameron já havia feito milagres em Exterminador do Futuro 2, O Segredo do Abismo, Titanic, no primeiro Avatar e nesse, ou seja, o artista não se cansa de inovar e gerar uma calibração de instrumentos referentes a som, fotografia, computação gráfica e outros, nunca antes vista.

Mais inovações e comparações

A empresa responsável, chamada Weta, foi pioneira em novos sistemas para iluminar áreas enormes como a selva de Pandora, além de um método aprimorado de captura de expressões faciais (antes, isso ainda era falho e pouco convincente, vide filmes como A Lenda de Beowulf, estrelado por Ray Winstone e Angelina Jolie). 

Os atores gravam com uma pequena câmera posicionada na frente do rosto. Há ainda pontos para permitir que os computadores traduzam essas expressões e movimentos dos olhos. Apesar desses saltos inovadores, fica claro que Avatar já parece algo antigo se comparado com a sequência. 

Em O Caminho da Água há uma escala maior, possui tomadas profundas e paisagens arrebatadoras, que parecem muito mais palpáveis e críveis do que no primeiro filme. A Weta FX, já tinha no currículo filmes como O Senhor dos Anéis e Planeta dos Macacos e faturou um Oscar no primeiro filme Avatar. Dito isso, não é surpresa que a empresa tenha continuado a estudar a evolução tecnológica de filmes. Os esforços foram tantos que a empresa codificou suas próprias simulações para permitir a criação do mundo aquático. Isso foi tão imprescindível para o sucesso da empreitada quanto a feitura de manutenção de elevadores é para condomínios residenciais.

Os cineastas foram pioneiros na captura de movimento subaquático para ecoar os movimentos da natação da raça Na’vi (aqueles seres gigantes e azuis do filme). Além disso, registraram várias novas patentes de simulação, demonstrando que é pioneira no mundo do CGI cinematográfico. 

Ao lado da Weta, também podemos apontar a Industrial Light & Magic, que foi responsável pelas cenas de guerra e batalhas, além do design dos veículos. 

Números de Avatar: O Caminho da Água

A bilheteria mundial de Avatar: O Caminho da Água já chegou a 1,7 bilhões de dólares, se tornando, até o momento, a 7ª maior do cinema. O projeto de Cameron foi orçado em 250 milhões de dólares, ou seja, se pagou com folga e já tem outras duas sequências em desenvolvimento.

Houveram recusas de Edward Norton, que queria interpretar um Na’vi, mas o diretor escreveu um papel de ‘humano’ para ele e Matt Damon, antes do primeiro filme estrear, rejeitou ser o protagonista, que passou para as mãos do inexpressivo Sam Worthington.

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